Porto

Muito mais que uma Estação de Comboios

Muitas das estações de comboio portuguesas são decoradas com azulejos, no entanto, esta está em numa liga própria. Construída no início do século XX, o átrio é adornado com vinte mil azulejos pintados por Jorge Colaço que ilustram a evolução do transporte e eventos da história e da vida portuguesa.

A Igreja de Santo Ildefonso é uma igreja do século XVIII, situada perto da Praça da Batalha.

Concluída em 1739, a igreja foi construída em estilo proto-barroco e apresenta um retábulo do artista italiano Nicolau Nasoni e uma fachada de azulejo. A igreja é dedicada ao Visigodo, Ildephonsus de Toledo, bispo de Toledo de 657 até sua morte em 667.

A catedral-fortaleza do século XII é o maior lugar de culto do Porto e um dos mais antigos monumentos históricos. Aqui o Rei  D. João I casou com a Princesa inglesa D. Filipa de Lencastre no século XIV, e batizou seu filho Príncipe Henrique, o Navegador. 

A Igreja de Santa Clara pertenceu ao antigo convento do mesmo nome, fundado por D. João I, em 1416, a  pedido das freiras franciscanas clarissas que pretendiam substituir o mosteiro anterior, do século XIII demasiado grande

No seu interior podemos encontrar um dos melhores exemplares da arte da talha dourada do Barroco Joanino, que deslumbra qualquer visitante

Declarado Património Mundial da UNESCO, esta igreja situa-se no centro histórico da cidade. A simplicidade do exterior gótico ilude o luxuoso interior fortemente decorado em folha de ouro no estilo barroco, tendo sido apelidada de Igreja de Ouro

Em 1809, quando as tropas de Napoleão passaram pelo Porto. Os oficiais da cavalaria francesa decidiram que a Igreja de São Francisco seria um ótimo estábulo para seus cavalos.

Situado no centro histórico do Porto , perto da Igreja de São Francisco que fazia, na altura, parte do Convento de São Francisco, fundado no século XIII.

Em 1832, durante as Guerras Liberais, os claustros do convento foram destruídos por um incêndio e a terra foi posteriormente doada por D. Maria II aos comerciantes do Porto, que construíram a Bolsa e Associação Comercial do Porto

Esta obra levou quase 70 anos, teve seis arquitectos principais, dezenas de mestres entalhadores, estucadores, pintores, douradores, pedreiros e centenas de operários.

É um dos monumentos mais visitados do Porto, sendo a famosa Sala Árabe a sua principal atração. Os exuberantes interiores do palácio foram assim construídos com a pretensão de impressionar os investidores europeus

Com a implementação da República, a 5 de Outubro de 1910, o Palácio da Bolsa é desocupado sendo um dos quadros existentes de D. Carlos I, vandalizado com dois tiros de pistola.

Adquira aqui o seu bilhete e visita guiada ao Palácio da Bolsa

A igreja e a Torre da irmandade dos Clérigos fazem parte de um edifício de inspiração barroca do século XVIII, de Nicolau Nasoni.

Esta bela e impressionante Torre, com mais de 75m e 250 degraus, tem uma vista deslumbrante e é um marco da cidade.

Devido à sua altura e local, foi utilizado, no século XIX,  para informar aos habitantes da cidade que o navio da  Royal Mail estaria a  chegar. Duas bandeiras eram içadas, o que significaria que eles teriam apenas 2 dias para preparar as suas encomendas, antes da chegada do navio.

Era também usado como relógio, sendo que todos os dias, no meio-dia, um foguete era lançado a partir da torre e assim informava os seus cidadãos que era meio-dia, hora de fechar seus negócios.

A Ribeira é um dos bairros mais antigos do Porto e classificado como Património Mundial da UNESCO.

Vagueie pela Ribeira, repleta de pitorescas casas coloridas e sinta a atmosfera animada de um bairro. Estas casas medievais ainda borbulham com a vida quotidiana, flores penduradas nas varandas, roupas secar e vizinhos na amena cavaqueira. Admire as casas antigas da Miragaia, muito perto do cais Ribeira e visite Casa do Infante.

Aqui poderá ser também uma boa opção para comer e uma boa maneira de começar a noite. Existem restaurantes tradicionais, onde se janta de frente para o rio e pequenas esplanadas para aproveitar as noites amenas de verão

Liga o Porto a Vila Nova de Gaia, esta façanha de engenharia erguida em 1886 foi criada pelo discípulo de Gustave Eiffel, Théophile Seyrig

Pode ser atravessada a pé e oferece uma das mais belas vistas sobre o Porto

Não se pode ir ao Porto e não provar o vinho do Porto.

Pode fazê-lo em qualquer número de restaurantes no Porto, mas atravesse o rio para Gaia e visite as autênticas adegas do vinho do Porto, Sandeman, Ramos Pinto e Ferreira, mais acima, Graham. Saiba como é produzido, envelhecido e armazenado, e como saborear e diferenciá-los

Diz-se que o vinho do Porto resultou de uma feliz coincidência. A Inglaterra importava vinho tinto de Portugal e para que ele pudesse sobreviver a longa jornada norte, os produtores de vinho decidiram adicionar  “aguardente”, resultando num vinho suave, doce e mais encorpado

O Porto é normalmente  servido após as refeições como um vinho de sobremesa ou como um apéritif.

Os barcos rabelos que costumavam trazer o vinho do vale do Douro para as adegas, agora adornam as margens do rio e oferecem passeios de barco sob as seis pontes do Porto. Embora um pouco  turístico é sempre um passeio muito agradável

Ao longo do rio de Vila Nova de Gaia encontrará o teleférico (Teleférico de Gaia) que transporta visitantes das margens do Douro até o elegante Mosteiro da Serra do Pilar. A partir deste claustro circular único, obterá vistas incomparáveis do Douro e da paisagem do Porto.

A sua escadaria icônica irá convidá-lo a percorrer o que é considerado uma das mais belas livrarias art nouveau do mundo e que dizem ter inspirado as histórias de Harry Potter.

Café Majestic é um dos melhores exemplos de Art Nouveau na cidade e um ponto icônico na elegante rua de Santa Catarina

Remonta a 1906 e ainda possui o charme associado a tempos passados

O Mercado do Bolhão, do século XIX, em ferro forjado, vende produtos frescos ao longo de todo o ano e é, por si só, um ícone a ser visitado

Com dois andares, este mercado está  dividido por áreas: peixarias, talhos, frutas e legumes, e floristas. Venha e desperte os seus sentidos com as vistas, sons, gostos e cheiros. Divirta-se a ouvir os pregões das várias bancas, e enriqueça o seu vocabulário, especialmente nas zona da peixaria

Horário de funcionamento: segunda-feira 07: 00-17: 00 sáb 07: 00-13: 00

Uma empresa familiar de confecção de chocolate fundada em 1933, conhecida por ter chocolates de excelente qualidade ainda feitos da maneira tradicional. Deixe-se tentar pelas línguas de gato de chocolate, um produto exclusivo da casa, ou os bombons recheados de vinho do Porto.

O eléctrico nº 1 deixa-o na Foz do Douro – um antigo bairro de pescadores, mas agora o subúrbio mais sofisticado da cidade. Ao chegar à Foz, aproveite a praia, passeie pela orla marítima e veja o pôr do sol de um dos muitos cafés de praia.

Aqui também encontrará o Castelo do Queijo, parques e jardins e várias escolas de surf onde pode aprender ou melhorar sua técnica

A Fundação Serralves administra o Museu de Arte Contemporânea desenhado pelo, galardoado com o Prêmio Pritzker, arquiteto Álvaro Siza Vieira. Este museu contém várias exposições de arte contemporânea tendo ainda mais um espaço de exposição na Casa de Serralves.

O jardim circundante oferece espaços relvados, jardins de ervas aromáticas, trilhos, arte ao ar livre e concertos de jazz no parque durante o verão. Há também um café, restaurante e uma quinta pedagógica.

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Os Jardins do Palácio de Cristal incluem o Museu Romântico do Porto e o Museu do Vinho do Porto, bem como o Pavilhão Rosa Mota. Os jardins são um exemplo notável dos períodos românticos e oferecem excelentes vistas sobre o rio Douro e a cidade

Experimente uma francesinha, uma sanduíche com presunto, salsicha e bife coberta com queijo derretido, a escorrer molho e, acompanhado de batatas fritas

Não aconselhável a estômagos fracos nem para quem conta calorias

As belas encostas em terraços do vale do Douro, cobertas de videiras, começam perto de Barqueiros, estendendo-se a Barça de Alva e oferece uma das mais impressionantes paisagens rurais feitas pelo homem.

O rio Douro servia de meio de transporte. Os barcos Rabelos levavam os barris das quintas às Adegas em Gaia. Estes barris nunca estariam completamente cheios, em caso de ocorrer um acidente com o barco, estes ainda conseguiam flutuar

O Porto , tal como o seu vinho, é melhor apreciado quando se conhece a sua história

Durante a época romana, o Porto era um porto intermediário entre a rota de Olisipo (Lisboa) e Bracara Augusta (Braga).

Tendo caído nas mãos dos mouros em 711, D. Afonso III, rei das Astúrias, Leão e Galiza, enviou os seus homens à conquista do então povoado de Portus Cale (hoje Vila Nova de Gaia). Diz-se que a palavra Portugal provém de Portus Cale. O próprio terreno deu origem ao Condado Portucalense, mas essa é outra história para se contar quando conhecer Guimarães

Em 1387 o Porto foi palco do casamento de D. João I com Philippa of Lancaster, filha de John of Gaunt. Com o matrimónio veio a aliança militar mais antiga do mundo registada entre Portugal e Inglaterra – O Tratado de Windsor. Foi também daqui que seu filho, o Infante D. Henrique, zarpou para conquistar Ceuta dando início à Era dos Descobrimentos.

A alcunha dada aos portuenses de tripeiros deve-se ao facto da melhor carne estar reservada para as expedições marítimas, enquanto as sobras e subprodutos como as tripas eram deixados para os portuenses. Uma iguaria que ainda hoje faz parte da ementa de muitos restaurantes típicos

A produção de vinho no vale do Douro já estava estabelecida no século XIII. No entanto, foi Marquês de Pombal que definiu e delimitou a região em que era permitida a produção de vinho do Porto de forma a garantir a qualidade do vinho. Esta foi a primeira tentativa de controlar a qualidade e a produção do vinho na Europa

No século XIX as tropas napoleónicas invadiram o Porto e foram expulsas pelo 1.º Duque de Wellington. O Exército Anglo-Português atravessou o rio Douro a partir do Mosteiro da Serra do Pilar usando barcaças de vinho para transportar as tropas apanhando assim de surpresa o exército francês.

Por fim, no século XIX o Porto desempenhou um papel fundamental na guerra entre Absolutistas e Liberalistas. D Pedro IV e os fiéis liberalistas portuenses venceram o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34. Tal feito rendeu à cidade, por parte de D.Maria II o título de Invicta Cidade do Porto e D. Pedro IV, post mortem, entregou-lhes literalmente o seu coração, que se encontra guardado na Igreja da Lapa