O que visitar em Alcobaça. Uma história de amor

Alcobaça

D Afonso Henriques doou os terrenos de Alcobaça à Ordem de Cister como promessa pela Reconquista Cristã, em 1147, de Santarém aos Mouros
A ordem de Cister baseia-se nos ensinamentos de S Bento, uma ordem que se regia pelo seu trabalho e a ausência de acumulação de riquezas, na procura da modéstia, da humildade, do isolamento do mundo e do serviço a Deus.
Esta Ordem muito contribuiu para o desenvolvimento desta terra, introduziu novas culturas e formas de agricultura, sendo ainda hoje um dos maiores produtores de frutas nacional
Em 1178 Frei Bernardo de Claraval, fundador desta Ordem, começou a construir o Mosteiro ou Real Abadia de Santa Maria, hoje classificado como património da Humanidade pela UNESCO
Visite Alcobaça e conheça a história de amor de Pedro e Inês

O que visitar em Alcobaça

Mosteiro de Alcobaça

O que visitar em Alcobaça, Portugal: O Mosteiro de Alcobaça da Ordem de Cister

O Mosteiro de Alcobaça é um dos mais impressionantes e belos testemunhos da arquitectura de Cister em toda a Europa

A fachada do Mosteiro de Alcobaça, no estilo Barroco, tem 42m de altura e mais de 25m de largura. As duas esculturas em mármore representam à esquerda S. Bento e à direita. S. Bernardo. Em cima as quatro virtudes cardeais: Fortaleza, Prudência, Justiça e Temperança.

Entre as Torres Sineiras, a imagem da Virgem, Padroeira de todas as abadias da Ordem Cistina

 

A Igreja
A Igreja é formada por uma nave central, duas naves laterais e um transepto, criando assim a imagem de uma cruz, mais conhecida como planta de cruz latina.

A igreja e sua ornamentação, é simples e poupada de acordo com os princípios da Ordem Cistina não deixa, no entanto, de ser imponente pela sua grandeza. Na idade Média acreditava-se que se conseguia chegar mais perto de Deus, fazendo as igrejas assim tão altas

As marcas ou símbolos que existe nas pedras são as marcas dos canteiros, a assinatura dos canteiros (pedreiros) que ajudaram na construção do Mosteiro

Os túmulos de Pedro e Inês encontram-se em lugar de destaque no Mosteiro de Alcobaça e têm um trabalho notável e minucioso. No túmulo de D Pedro encontramos uma rosácea, dividida em duas faixas circulares, a Roda da Vida (exterior) e a Roda da Fortuna (interior) onde estão representadas as cena de vida dos dois amantes. Nas faces laterais do túmulo estão representadas as cenas da vida de S. Bartolomeu, seu padroeiro

No túmulo de D. Inês de Castro, encontramos episódios da Bíblia com o juízo final aos pés do túmulo e as cenas da vida de Jesus Cristo desde o seu Nascimento até à Crucificação, nas faces laterais

 

A Cozinha Nova
Várias alterações e acrescentos foram feitos ao Mosteiro de Alcobaça ao longo dos tempos sendo uma das mais singulares a nova cozinha criada por alteração dos hábitos alimentares dos monges, que por imposição da Ordem Cisterna apenas podiam comer carne quando na enfermaria. No ano de 1666, o Papa Alexandre VII autorizou o consumo de carne três vezes por semana. Esta autorização desencadeou uma mudança radical nos costumes dos monges, estando a sua pequena cozinha, tecnicamente, mal preparada, obrigando à construção de uma nova

Ao fundo um tanque por onde corria a água desviada do rio Alcoa. Daqui era retirada água para o uso diário da cozinha e aqui eram colocados os peixes vivos para depois serem cozinhados

 

Refeitório
Sobre o portal a inscrição em latim “Considerai que comeis os pecados do povo”

As refeições eram tomadas em silêncio, apenas se podia comunicar através de um código de sinais. Durante as refeições, um monge subia para o púlpito e lia textos sagrados em voz alta.

Das várias portas a mais singular é a mais estreita. Chama-se a porta de passa pratos e servia para passar os pratos e os alimentos para o refeitório. Existe uma lenda em relação a esta porta. Servia de bitola. Monge que estivesse demasiado gordo, que tivesse cedido ao pecado da gula e não a conseguisse atravessar, era colocado em dieta

D Pedro e D. Inês - Uma história de Amor

Este é um verdadeiro conto digno de Shakespeare. É a história do amor proibido entre D Pedro e Inês de Castro, dama de companhia de sua esposa D. Constança.

Pedro e Inês marcavam encontros encontros românticos nos jardins da Quinta das Lágrimas e acabariam por casar em segredo

D Afonso IV, Pai de D. Pedro receando a influencia de D. Inês de Castro, devido à sua ascendência Castelhana, viesse a ser perigosa para o Reino, ordenou o seu assassinato em Janeiro de 1355, no Convento de Santa Cruz em Coimbra, para onde se tinha retirado com os seus filhos

Perturbado pela dor, D. Pedro liderou uma revolta contra seu pai. Quando foi coroado Rei, D Pedro ordenou que o corpo da sua amada fosse levado para a corte e devidamente homenageado, e D Inês de Castro reconhecida como rainha

No Mosteiro de Alcobaça, os túmulos de D. Pedro I e D. Inês encontram-se colocados um em frente do outro para que possam reencontrar-se no dia da Ressurreição.

Jardim do Amor

Homenagem ao amor de Pedro e Inês, este espaço verde tem nos seus muros centenas de pequenos cofres onde os amantes de hoje podem lá deixar juras de amor, escritos em papiros que se adquirem nas várias lojas locais, em conjunto com 2 chaves

Chita de Alcobaça

A chita é um tecido de algodão estampado que foi levado da Índia para a Europa pelos portugueses no século XV. Especificamente a Chita de Alcobaça tem como características as riscas largas com figuras variadas, como pássaros, aves exóticas, animais, flores, frutos, figuras humanas, cornucópias, ânforas, ninhos e frutos tropicais.

O que saborear

pão de ló de alfeizarão

De experimentar nesta região o Pão de ló de Alfeizerão

Frutas da região como a  Pêra ‘Rocha’ que é uma variedade nativa de pêra portuguesa e as Maças de Alcobaça

Ginja de Alcobaça

A tradição do licor de ginga vem dos tempos frades cistercienses que vendiam no mosteiro um xarope digestivo e bom para as constipações feito a partir da destilação deste fruto

A Ginja MSR com a sua icónica garrafa de forma cônica surgiu nos anos 20 do século passado por iniciativa de Manuel de Sousa Ribeiro. É feito com uma única espécie de ginja a folha no pé, de forma natural, sem corantes e conservantes artificiais.

Pastelaria Alcoa

Os vários doces conventuais na Pastelaria Alcoa em Alcobaca, Portugal

Nesta pastelaria a memória dos monges continua bem viva na forma de doces conventuais com nomes tão reveladores como manjar dos deuses, divina gula ou ovos do paraíso.

Gula à parte, uma verdadeira delicia

Tours em Alcobaça e arredores

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Um olhar sobre Alcobaça

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