A Ria de Aveiro formou-se a partir do século XVI, quando o mar recuou na sua linha, deixando ao longo de onze mil hectares cordões litorais que formaram uma laguna.

As suas águas, classificadas como área protegida, albergam inúmeras espécies como a lampreia, o mexilhão, a enguia, a amêijoa, a cegonha, a garça e algumas aves de rapina e mamíferos como a geneta e a lontra.

A Ria de Aveiro é um destino de eleição para amantes de observação de aves

Os moliceiros são embarcações utilizadas no século XIX para a apanha do moliço, plantas aquáticas existentes na Ria que, que depois de estendidas em eiras para secar ao sol, serviam de fertilizante nas terras arenosas dos agricultores locais.

Esguios e coloridos, com desenhos tradicionais habilmente pintados na proa e na popa que evocam factos históricos ou de devoção popular.

Hoje são utilizados essencialmente para passeios turísticos pelos canais sendo uma excelente opção para ver as casas de art nouveau e conhecer a história rica desta cidade

Aveiro é membro da “Réseau Art Nouveau Network” a par de Barcelona, Bruxelas, Budapeste, Glasgow, Helsínquia e Havana.

Ande pelas ruas e aprecie as casas de art nouveau do século XX, na sua  decoração delicada e sedutora.

Vista Alegre, onde se fabrica a mais internacional porcelana portuguesa, há mais de 200 anos

Este complexo inclui não só a fábrica e os bairros residenciais para os trabalhadores, mas também um palácio do século XVII, uma capela e o seu próprio teatro.

O museu pretende mostrar a história da fábrica, a evolução estética da produção de porcelana e a sua importância na sociedade portuguesa nos séculos XIX e XX, através de um dos mais completos espólios  com mais de 30.000 peças.

A Universidade de Aveiro foi criada em 1973 e é considerada uma das universidades mais dinâmicas e inovadoras de Portugal atraindo milhares de estudantes para a cidade.

Uma verdadeira exposição de arquitectura portuguesa contemporânea ao ar livre, onde se edificaram obras assinadas por Siza Vieira, Souto Moura, Alcino Soutinho, Carrilho da Graça e Gonçalo Byrne.

Esta praia ladeada de casas em madeira listradas de branco e cores garridas, descendentes dos antigos palheiros que serviam de armazém e abrigo aos homens do mar.

No final do século XIX tornou-se moda ir a banhos, e os pescadores começaram, assim, a alugar os seus palheiros como casas de verão, pintando-as de cores vivas e alegres

Na praia da Barra, ergue-se sobranceiro e imponente o Farol da Barra, o mais alto de Portugal com 62m de altura.

Às quartas feiras pode subir os seus 271 degraus e ter um vista sobre a Ria, a Praia da Barra, a Costa Nova, Aveiro e as comunidades de São Jacinto e Gafanhãs.

Nomeado para o Prémio Europeu Mies van der Rohe e considerado pela Arch Daily um dos 20 museus mais espectaculares do mundo, o Museu Marítimo de Ílhavo  foi desenhado pela dupla de arquitectos Nuno Mateus e José Mateus – Gabinete ARX.

Além da sua relevância arquitetónica, o Museu Marítimo de Ílhavo tem 3 salas principais: a Sala da Ria, onde se pode observar os barcos tradicionais da região; a sala de Pesca do Bacalhau, com uma réplica de um barco usado na pesca de bacalhau no Norte gelado – mares europeus – e uma sala dedicada à população local focando a sua relação profunda com a vida no mar.

Visite o novo Aquário do Bacalhau e veja as várias espécies de bacalhau a nadar. É o primeiro do país e o lugar ideal para observar esta interessante espécie.

A produção de sal sempre desempenhou um papel importante na economia da região de Aveiro, sendo inicialmente explorado pelos romanos em 959. O que costumava ser uma atividade econômica próspera, foi de alguma forma diminuindo nos últimos anos, restando uma meia dúzia de salinas, onde ainda se pode ver e aprender o processo de extracção de sal e adquiri-lo no seu estada mais puro

Converse com os marnotos (pessoa que trabalha nas marinhas de sal), uma profissão mais antiga que o próprio país e descubra a importância do sal na salga do bacalhau

Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, junto à barra de Aveiro, tem importantes concentrações de aves, sobretudo no outono e inverno.

Passei pela sua mata a aprecie o esforço feito no sentido de consolidar as dunas, através de uso de moliço para fertilização das terras e hábil combinações de plantas

Os passadiços de Aveiro cobrem uma área de aproximadamente 7 km ao longo da Ria de Aveiro

Um local perfeito para passeios pelo meio da natureza por entre sapais, areais e uma diversidade enorme de espécies. Se Birdwatching é um dos seus hobbies, então um passeio ao entardecer vai decerto lhe agradar.

Ao longo do percurso encontrará painéis informativos sobre a flora e fauna da região. No bancos espalhados ao longo do percurso, frases inscritas com os dizeres ou terminologia da região.

Um passeio para toda a família com baixo grau de dificuldade dado o percurso ser plano e em grande parte ao longo de passadiços.

Há quem comece o percurso no Cais de S Roque, a pouco distância do caminho de ferro de Aveiro e siga os 2 Km até ao Cais da Ribeira de Esgueira, embora os 5km seguintes até Vilarinho sejam de maior encanto.

Este percurso, não sendo circular implica que terá de retorcer os passos para voltar ao ponto de partida.

Ovos moles

Uma iguaria local feita de gemas e açúcar, inicialmente confeccionado por freiras. Para engomar as suas vestes as freiras utilizam as claras. Com as quantidade de gemas que sobravam começaram a desenvolver vários doces conventuais entre os quais os deliciosos ovos moles. Esta mistura é muitas vezes colocada dentro de pequenas embalagens de papel de arroz ou hóstias com formas náuticas como conchas, peixes ou barris

Raivas

De origem conventual, estes biscoitos são um clássico da doçaria portuguesa com mais de duzentos anos à base de açúcar, manteiga, canela, ovos e farinha