O que visitar em Évora, centro cultural da Idade média

Évora

Saiba o que visitar em Évora, centro cultural da idade média

Évora é uma cidade rica em história e beleza. Classificada como Património Mundial pela UNESCO.

Os romanos apelidaram-na de Ebora Cerealis, por ser numa vasta zona de produção de cereais. Foram também os romanos que construíram a primeira muralha ou Cerca Velha,

Os árabes construíram um sem fim de ruas e ruelas, e baixo casario, que se mantiveram até aos dias de hoje.

Em 1166, no reinado de D Afonso Henriques, Évora foi conquistada aos Mouros por Geraldo Sem Pavor.

Nos séculos XI e XII foi residência habitual dos reis Portugueses. Durante a idade Média foi uma das cidades mais prósperas do reino, especialmente durante a Dinastia de Avis (1385 – 1580). Assumiu o papel de centro cultural, ponto de encontro de artistas e estudiosos. Com o dinheiro proveniente dos Descobrimentos construí-se a Universidade de edifícios apalaçados ao estilo manuelino e renascentista

Actualmente é uma cidade cheia de vida. com uma energia própria que a presença da universidade lhe confere.

O que visitar em Évora

Templo Romano de Évora

The Roman Temple als known as the Temple of Diana, in Évora, Portugal

O Templo Romano é símbolo de Évora e da sua ocupação Romana.Também conhecido por Templo de Diana, a deusa romana da caça

Erguido no século I d.c, para homenagear o Imperador Augusto. Ainda conserva as suas 14 colunas e os capitéis feitas em mármore de Estremoz. Faria parte do que seria o fórum romano.

Destruído, em parte, pelas as invasões do povo Bárbaro, e sujeito a várias remodelações, serviu também como casa-forte ao castelo da cidade de Évora e, mais tarde, matadouro.

Paços do Duque de Cadaval e a Igreja dos Lóios

Ducal Palace of Cadaval and the Lóios Church, in Évora

O Palácio Cadaval foi fundado no século XIV sobre as ruínas de um castelo mouro. O palácio que pertence à família Cadaval desde então, apresenta uma combinação de estilos de arquitectura mudéjar, manuelina e gótica.

A igreja do Palácio S. João Evangelista, também conhecida como Igreja dos Lóios, por ter feito parte do Convento da Ordem de Santo Elói, Lóios por deturpação portuguesa. É considerado como uma das mais bonitas igrejas de Portugal. Com uma das melhores colecções de azulejos do século XVIII, que representam cenas da vida do patriarca de Veneza D Justiniano Lourenço, fundador da Ordem de Santo Elói

No chão da Igreja há vários túmulos dos Duques de Cadaval e seus ascendentes; uma cripta para os frade desta ordem e uma cisterna árabe, que pertencia ao antigo castelo mouro, totalmente destruído com as revoltas a favor do Mestre de Avis em 1834

Sé Catedral

Évora Cathedral

Catedral de Évora ou Sé de Évora, o seu verdadeiro nome é Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção.

Fundada em inícios do século XII, esta é a maior catedral medieval do país. Uma estrutura semelhante a uma fortaleza, moldada em granito ao estilo gótico e romântico.

Caracterizada pelas suas 2 torres assimétricas e 12 figuras que representam os apóstolos. Sofreu diversas alterações ao longo dos anos sendo do século XV e XVI, o coro-alto, o púlpito, o batistério e o arco da Capela de Nossa Senhora da Piedade ou Capela do Esporão.

No século XVIII, a pedido de D. João V foi criada a capela-mor, projectada por Ludovice, o mesmo arquitecto do Convento de Mafra, com mármores provenientes de Estremoz, decorado com a pintura de Nossa Senhora da Assunção sobre a qual jaz o magnífico crucifixo apelidado Pai dos Cristos

D. Dinis contribuiu com o zimbório do cruzeiro das naves, coroada por uma agulha elaborada em escamas de pedra e que se tornou o ex-libris desta Sé.

Na catedral encontrará a única estátua de Nossa Senhora do Ó, em Portugal. A imagem que representa Nossa Senhora nos últimos dias da sua gravidez. As várias estátuas e imagens existentes, em Portugal, foram mandadas retirar, re-pintadas ou refeitas por ordem do Concílio de Trento, no Século XV.

Universidade de Évora

Universidade de Évora

A Universidade de Évora foi a segunda universidade a ser fundada em Portugal. Após a fundação da Universidade de Coimbra, em 1537

Évora, metrópole eclesiástica e residência temporária da Corte, surgiu desde logo como a cidade mais indicada.

Foi fundada pelo Cardeal infante D. Henrique, em 1559 como Universidade do Espírito Santo e entregue à Companhia de Jesus que a dirigiu durante dois séculos. Em 1759 foi encerrada por ordem do Marquês do Pombal, aquando da expulsão dos Jesuítas.

De salientar o imponente claustro renascentista e a sala dos actos.

Praça do Giraldo

Giraldo Square in Évora, Portugal

A Praça do Giraldo é principal praça desta cidade e o coração de Évora.

Facilmente reconhecida pelo seu chafariz em mármore, branco rematado por uma coroa de bronze. Com oito carrancas correspondem às oito ruas que desembocam na praça.

Em redor do seu chafariz encontrará estabelecimentos comerciais, alguns centenários como o Café Arcada e a Papelaria Nazaré, esplanadas e a Igreja de Santo Antão.

Nada, nesta agradável e solarenga praça, o fará supor dos horríficos acontecimento históricos aqui ocorridos.

A execução D. Fernando, Duque de Bragança a mando de D João II por suspeita de conspirar com Castela. O Duque de Bragança foi julgado em Évora, condenado à morte e executado a 20 de Junho de 1483. D Manuel I viria a anular este processo mais tarde, em 1500, e a devolver as terras e os títulos ao seu filho, Jaime.

Foi também palco dos “Autos de Fé”. O actual edifício do Banco de Portugal, foi no passado, ocupado pela Inquisição. Nesta praça ocorria o julgamento e queima pública das vítimas da inquisição, responsável pela condenação de 22 mil pessoas ao longo de duzentos anos.

Café Arcada

Cafe Arcada em Evora

O Café Arcada é uma instituição em Évora.

Situado na Praça da Giraldo, data de 1942. Relata o jornal da época «considerado um dos melhores do País, com mais de 100 mesas, possuindo frigorífico e outras inovações modernas». Enaltece a porta giratória ainda hoje presente, apesar das transformações feitas pelos seus novos donos.

Foi o primeiro do género a ser frequentado por senhoras, ainda que acompanhadas dos respectivos maridos. Havia uma orquestra, a sua loiça era da Vista Alegre, possuía uma tabacaria, atendida por uma senhora de bom parecer e uma manicure para os clientes mais endinheirados.

Os doces regionais, em especial as afamadas queijadas de Évora, continuam a fazer com que, ainda hoje, o Café Arcada seja o local de eleição dos eborenses.

Igreja da Graça

Igreja da Graça (church)

A Igreja da Graça foi construída no séc. XVI, durante o reinado de D. João III, sob a responsabilidade do arquitecto Miguel de Arruda

Na sua fachada de influência palladiana, sobressaem os imensos Atlantes, figuras de granito, sentadas, segurando lanças de ferro, apoiados num atlas, a que os eborenses apelidam de “os Meninos da Graça. Simbolizam as quatro partes do Mundo e o poder universal de D. João III

Há quem se interrogue como tais figuras, mais pagãs que religiosos, tenham sobrevivido ao período de inquisição, muito ativa em Évora. Os Atlantes eram figuras míticas, gigantes que terão vivido na Atlântida, há 18 milhões de anos atrás, promotores da ciência, religião, arte e magia. Obra atribuída ao escultor Nicolau de Chanterenne, assim como as janelas do altar-mor trabalhadas em mármore de Estremoz

No antigo edifício conventual, ao lado da igreja, está agora instalada a Messe de Oficiais de Évora.

Convento e Igreja de São Francisco

Convent and Church of S. Francisco

Os primeiros franciscanos terão chegado a Évora em 1224, vindos da Galiza. Do primitivo convento apenas restam vestígios da igreja gótica e parte do claustro.

O interesse dos reis em instalar o Paço em Évora, numa parte do convento, trouxe como contrapartida a edificação da nova igreja sobre a antiga. Começadas as obras com D Afonso V, tiveram especial desenvolvimento com D. João II e, com D. Manuel I alcançaram a sua magnificência arquitetônica e artística. Foi elevada à categoria de Capela Real, chegando a ser conhecido como o “Convento de Ouro” tal a riqueza com que a Família Real a decorava.

No portal manuelino, encontram-se as divisas dos reis que a mandaram construir, D. João II e D. Manuel I, respectivamente o pelicano e a esfera armilar.

A partir do final do século XVI, a Ordem Terceira da Penitência de S. Francisco acrescentou num dos braços do transepto, a sua capela, uma harmoniosa decoração de pedra, talha e azulejo.

Com a Dinastia Filipina, verificou-se abandono do Paço e consequente perda de esplendor e opulência praticada.

Foi nesta altura construída, por 3 frades Franciscanos, a curiosa Capela dos Ossos, para que a comunidade refletisse a propósito da efemeridade da vida humana.

A extinção das ordens religiosas em 1834 ditou o rápido declínio de edifício conventual.

Em 1892 grande parte do arruinado convento foi vendido em hasta pública ao eborense Francisco Barahona que mandou construir as habitações existentes e colaborou generosamente no restauro da Igreja e da Capelo dos Ossos

Capela dos Ossos (no convento de S. Francisco)

capela dos ossos em evora

Esta intrigante capela faz parte da Igreja Real de São Francisco e é um dos locais a visitar em Évora por quem é atraídos pelo bizarro ou fora do comum

Construída no século XVII, pelos monges franciscanos, com a intenção de provocar pela imagem a reflexão sobre a transitoriedade da vida humana e consequente compromisso de uma vivência cristã.

Com pilares e as paredes completamente revestidos por ossadas provenientes de 42 cemitérios monásticos da região de Évora. Calcula-se que tenham sido utilizados cerca de cinco mil ossos, entre crânios, vértebras e fémures

Sob o arco de entrada reza a frase: “Nós, ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”.

Palácio D. Manuel

Palace D Manuel I in Évora

Do Paço de D. Manuel também conhecido por Paço Real de S Francisco por ocupar o espaço outrora horto do Convento de S. Francisco, apenas resta a Galeria das Damas, mandado construir por D Manuel.

Foi erguido, em 1468, por D.Afonso V, que desejava ter, em Évora, um Paço Real fora do castelo onde se instalar

Vários foram os monarcas que remodelaram e ampliaram o palácio, para desespero dos Frades Franciscanos que viam os seus terrenos a serem cada vez mais absorvidos, para conforto dos reis e sua corte, que aqui passavam largas temporadas.

Este palácio foi um dos edifícios mais notáveis do reino. Era de salientar o claustro da renascença, a sala da Rainha, o refeitório e a biblioteca régia, sendo esta uma das primeiras do país, agora destruidos

O Palácio foi palco para seis peças de Gil Vicente e foi também aqui que Vasco da Gama terá sido investido por D. Manuel I do cargo de Comandante da Esquadra da Índia

Com o Reinado de Filipe II o Paço foi abandonado, entrando num processo de declínio

Jardim público de Évora

Jardim Público de Évora

Construído nos terrenos do Palácio de D. Manuel, o jardim Público de Évora oferece à cidade um recanto fresco para descansar e socializar.

Frondoso e florido, com cerca de 3 hectares, tem ainda um pequeno lago, um coreto, pavões, um quiosque que fornece refeições ligeiras e as Ruínas Góticas Fingidas. Construídas no século XIX, ao gosto romântico da época, recorrendo a materiais arrepanhados de ruínas existentes na cidade.

O que Saborear

Sopa de Cação, uma guaria alentejana

Em Évora, em redor da Praça da Igreja de S Francisco, poderá encontrar um série de restaurantes, que servem comida típica alentejana como o ensopado de borrego, cabeça de xara, pezinhos de porco de coentrada, açorda, gaspacho, migas com carne de porco e a afamada sopa de cação

Muito apreciados e de renome são os queijos alentejanos de Denominação de Origem Protegida (DOP): Nisa, Serpa ou Évora. Queijos de ovelha ou cabra, curados, de pasta dura ou semi-dura.

Combinam na perfeição com os vinhos, também estes de Denominação de Origem Controlada (DOC), como de Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos, Vidigueira e Moura.

Feiras e mercados

Fairs and markets in Evora

Porque o que visitar em Évora é mais que ver monumentos, visite uma das muitas feiras ou mercados que decorrem ao longo do ano,

Feira de S. João. A feira anual de S João com mais de 500 anos de tradição toma conta da cidade nos últimos 10 dias de Junho. Instalada no Rossio de S. Brás, em Évora, esta feira começou por ser o ponto de encontro de lavradores e criadores de Gado. Hoje conta com barraquinhas, artesanato, carrossel, tascas, concertos e uma corrida de touros

A feira mensal realiza-se no Rossio todas as segundas terças feiras do mês.

O mercado (fechados às segundas) situa-se na Praça 1 de Maio. Aqui pode ver e experimentar os produtos locais

Personalidades ligadas a Évora

Geraldo Sem Pavor

Geraldo Sem Pavor no brasão de Evora

No brasão de Évora podemos ver Geraldo Geraldes montado a cavalo, empunhando a espada em riste, e a seus pés a cabeça do mouro e sua filha. A suas primeiras vítimas no ataque para se apoderar das chaves desta cidade

Geraldo Geraldes, mais conhecido com Geraldo Sem Pavor, é uma personagem lendária do século XII responsável pela conquista de varios territórios aos mouros durante a formação das fronteiras portuguesas

Acredita-se que era um nobre do norte de Portugal, que veio tentar a sua sorte em terras mais a sul. O que se sabe é que passou algum tempo em al-Andalus onde aprendeu e dominou a língua árabe e tomou conhecimento das táticas militares muçulmanas. Habilitações muito úteis para a sua nova carreira, à margem da lei, em que liderava um grupo de salteadores e aventureiros na conquista de vários territórios a sul, sob o domínio mouro.

O suas táticas eram tipicamente de guerrilha, com golpes de mão, pela calada da noite recorrendo ao uso de cordas ou escadas. Atacava com uma fúria assassina e pilhava os locais tomados, que depois eram entregues, mediante tornas, a D Afonso Henriques

Assim se conquistou Beja (1162),Trujillo (Abril de 1165), Évora (Setembro de 1165) e Cáceres (Dezembro 1165). No ano seguinte, Montánchez caiu em Março e no mês seguinte Serpa e Juromenha, onde firmou a base do seu bando. Em 1167 conquista Monsaraz

A cidade de Évora, embora muito cobiçada por D Afonso Henriques estava ainda por conquistar. Tal facto levou Geraldo a tentar a sua sorte e assim melhorar a sua posição perante o rei. Numa noite sem luar, subiu à torre guardada por um mouro e sua filha enquanto estes dormiam. Sem piedade cortou-lhes a cabeça e apoderou-se das chaves da cidade. Os seus homens, já mobilizados atacaram a cidade adormecida, que assim surpreendida ficou sem capacidade de resposta e sucumbiu. Geraldo Sem Pavor entregou Évora a D Afonso Henriques que, grato, o nomeou Alcaide da cidade.

Enquadramento Histórico

Historical Background

Mais que saber o que visitar em Évora é saber o que aqui se passou, seus habitantes, sua história e o que moldou esta cidade

A conquista romana da Península Ibérica, iniciou-se entre 208 e 201 a.C., no entanto só em 60 a.C. é que Júlio César conquistou definitivamente Évora aos Lusitanos. Uma cidade cobiçada por se encontrar num ponto estratégico: na confluência de 3 bacias hidrográficas e no cruzamento de várias estradas militares.

César chegou à Península Ibérica com uma dívida grande associada a seu nome e o escândalo do divórcio da sua segunda mulher. Marchou com mais de 30.000 homens sobre a Lusitânia não com o intuito de conquistar mas de saquear. Dirigiu-se ao rio Douro (rio de Ouro) e apoderou-se do lingotes das exploração das minas em funcionamento. As riquezas eram depois distribuídas: ⅓ para Roma, ⅓ para os soldados e ⅓ para César. A sul, no Alentejo, explorava sob o nome e sua nova esposa, Juliana, minas de ouro. Legionários que protegiam as vias pelas quais o ouro eram transportados, adquiriam o direito de trabalhar as minas de cobre e a posse das terras para plantar oliveiras, vinhas e cereais. Muitos acabaram por aqui casar e permanecer. Pelo contrário, Júlio César, 2 anos após a sua chegada, regressa a Roma, não só com todas as suas dívidas liquidadas como também com fundos suficientes para garantir o seu futuro

Vestígios da presença romana, em Évora, podem ser encontrados no Templo Romano, nas vias romanas, no arco D. Isabel, e em parte do aqueduto que foi construído sobre o anterior. Foram também os romanos que desenvolveram a olaria, uma arte muito presente nos dias de hoje.

Com a queda do Império Romano a partir de 410, Évora acabou por ser ocupada por Visigodos entrando num período de alguma decadência cultura

Retomou o seu esplendor e crescimento em 714 com a tomada da cidade pelos muçulmanos. Surge um novo conceito de urbanização, com ruas mais estreitas e sinuosas. As casas, agora com terraços e pátios interiores, transbordam para fora das muralhas. A agricultura desenvolve-se e torna-se um polo comercial

Em 1165 Geraldo Sem Pavor, conquistou a cidade aos mouros a entregou-a a D. Afonso Henriques que a transformou num importante centro estratégico e político. Estabeleceu aqui a Ordem Militar de S. Bento de Calatrava, agora Ordem de Avis

Pela sua importância a corte passou largas temporadas em Évora durante os reinados de D. Afonso III, D. Dinis, D. Afonso IV, D. Pedro I, D. Fernando, D Afonso V, D Manuel e D João III, estimulando ainda mais o seu engrandecimento.

Este encadear de povos que nos deixaram as suas edificações, os seus costumes e a sua história é desvendada em cada passo que se dá nesta cidade museu, classificada de Património Cultural da Humanidade pela UNESCO

Vale a pena visitá-la

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Em Lavre, concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, o  Monte Selvagem é um espaço com 20 ha que que aloja 60 espécies, num total de cerca de 350 animais. Com zona de lazer é um projecto pedagógico por descobrir.

Está aberto ao público durante 9 meses do ano, de Fevereiro a Outubro.

Monte Selvagem – Monte do Azinhal, Lavre 7050 Montemor-o-Novo

Telefone – 265 894377

Fax – 265 847188

Fundação Eugénio de Almeida

A fundação Eugénio de Almeida é responsável pela produção do vinho da Cartuxa a par de promover o desenvolvimento social, cultural e educativo da região.

Enoturismo - Quinta do Valbom

Enoturismo - Quinta do ValbomOs vinhos alentejanos ganharam vários prémios. Não deixe de aproveitar ao máximo a sua estadia em Évora, visitando uma das muitas adegas disponíveis.

Na Quinta de Valbom, a 2 km do centro histórico de Évora e a 200 metros do Mosteiro da Cartuxa que inspirou o seu nome, o Enoturismo Cartuxa encontra-se instalado na antiga casa de repouso dos Jesuítas (Companhia de Jesus), que leccionaram na Universidade de Évora nos séculos XVI e XVII

Com a sua expulsão, em 1759, por ordem do Marquês de Pombal, a propriedade passou a pertencer ao Estado, começando alguns anos mais tarde, em 1776, a funcionar como um importante lagar de vinho que absorvia a produção vitivinícola da região.

No século XIX foi adquirida pela família Eugénio de Almeida. Em meados do século XX, foi restaurado o convento, que pertencia a esta propriedade, devolvendo-o aos Monges Cartuxos que se instalaram em 1960 mantendo-se no mosteiro até aos dias de hoje.

É possível visitar o enoturismo da Quinta de Valbom, mediante reserva prévia. As visitas são guiadas e terminam com uma prova de vinhos e azeites. Têm a duração aproximada de 1:30h.

enoturismo.cartuxa@fea.pt
Tel: (+351) 266 748 383

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Um dos projetos de restauração da Fundação Eugénio de Almeida situado no Paço de S Miguel, outrora parte integrante do Castelo Velho de Évora. Serve refeições ligeiras e petiscos acompanhado dos vinhos da casa.

No interior do Páteo de S. Miguel, existe uma esplanada exterior muito agradável com uma vista sobre a planície alentejana. Um lugar recatado e calmo, ideal para refrescar e temperar energias

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No Centro de Évora, muito perto da Sé, é possível provar os enchidos, azeites, doces e vinhos da Fundação Eugénio de Almeida, para além de adquirir os seus produtos na loja. Serve refeições num ambiente descontraído e agradável, inspirado nas suas adegas

Évora está situada na região do Alentejo, a uma distância de cerca de 130 km de Lisboa

É uma viagem agradável de carro, com bons acessos  Pode igualmente apanhar o Comboio ou autocarro, de Lisboa até Évora

Fora da cidade, multiplicam-se as pequenas vilas alentejanas, cuja beleza obriga a visitar. É por isso sempre bom reservar mais que um dia e alugar um carro para visitar esta zonas

Aqui, deixe o tempo correr, sem preocupações e usufrua da hospitalidade genuína dos Alentejanos.

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Portugal é um país rico em história, mas Évora ocupa um lugar próprio. Principalmente pelos seus habitantes, diversos e distintos, que deixaram a sua marca ao longo dos séculos, na terra, na arquitectura, na comida e na arte.

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O Heaven Inn Evora Hostel tem uma localização central em Évora.

Os quartos e dormitórios estão equipados com ar-condicionado e alguns quartos têm um pátio. Existe também um lounge compartilhado e um bar.

O Hostel é moderno, bem projectado, com ênfase em materiais e produtos locais. É um óptimo lugar para se encontrar e trocar experiências com outros viajantes

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As acomodações da Casa do Governador são luminosas e oferecem vistas da paisagem rural circundante. Algumas unidades têm uma banheira de hidromassagem outras uma lareira. Passeios a cavalo, degustação de vinhos ou passeios em balão de ar quente podem ser solicitados

A 3km de Évora, no meio dos campos alentejanos

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Um hotel de 4 estrelas em que os 56 quartos, com pequenos pátios privativos, estão espalhados pelo terreno formando um pequeno aldeamento. Existe ainda uma villa com 9 quartos e piscina privativa para grupos ou famílias maiores.

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Um resort, a 15 minutos de Évora, que convida a viver a região e a admirar os animais que povoam a herdade

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Numa quinta com 14 hectares de terreno com árvores centenárias e minas de água romanas encontrará o Imani Country House. Um alojamento encantador com 7 quartos decorados com elementos vintage e peças de arte da colecção privada dos seus proprietários.

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