{"id":15673,"date":"2020-03-28T17:33:54","date_gmt":"2020-03-28T17:33:54","guid":{"rendered":"https:\/\/holiday-active.com\/?page_id=15673"},"modified":"2022-04-15T18:55:51","modified_gmt":"2022-04-15T18:55:51","slug":"aldeias-historicas-de-portugal","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/holiday-active.com\/pt-pt\/aldeias-historicas-de-portugal\/","title":{"rendered":"Aldeias Hist\u00f3ricas de Portugal"},"content":{"rendered":"
[vc_row full_width=”stretch_row” bg_type=”image” parallax_style=”vcpb-default” bg_image_new=”id^6033|url^https:\/\/suncarsgroup.comwp-content\/uploads\/2015\/01\/rent-porsche-spain.jpg|caption^null|alt^null|title^rent-porsche-spain|description^null” bg_override=”full” css=”.vc_custom_1585423634149{margin-top: 0px !important;padding-top: 150px !important;padding-bottom: 150px !important;background-image: url(https:\/\/holiday-active.com\/wp-content\/uploads\/2020\/03\/Aldeias-Historicas-Sortelha-cover-20200307_113400.jpg?id=15459) !important;background-position: center !important;background-repeat: no-repeat !important;background-size: cover !important;}”][vc_column css=”.vc_custom_1478894705020{padding-top: 100px !important;padding-bottom: 100px !important;}”][\/vc_column][\/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1493181701212{margin-top: -43px !important;}”][vc_column][vc_tta_tabs shape=”square” spacing=”3″ gap=”1″ active_section=”1″ no_fill_content_area=”true” interval=”0″ tab_style=”search_tab” el_class=”location_tab_nopadding” css=”.vc_custom_1507453963549{padding-bottom: 25px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_tta_section i_icon_fontawesome=”fa fa-info” add_icon=”true” tab_icon=”fa fa-info” title=”Sobre” tab_id=”01e3fb61-8a32-3db95-c649268b-071c” el_class=”infor”][vc_row_inner][vc_column_inner][vc_empty_space][vc_column_text]<\/p>\n
[\/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]Ao procurar as Aldeias Hist\u00f3ricas no mapa de Portugal nada mais aparece do que 12 pequenos pontos, no entanto, pela sua posi\u00e7\u00e3o estrat\u00e9gica, estas pequenas grandes aldeias consolidaram e mantiveram as Fronteiras de Portugal<\/p>\n
Desde D. Afonso Henriques a D. Dinis, que assinou o contrato que viria a estabelecer a Fronteira com Espanha (hoje a mais antiga da Europa), muitos foram os Reis que ofereceram privil\u00e9gios a quem se fixasse nestas terras para combater o inimigo e proteger o reinado<\/p>\n
Por cada dura vict\u00f3ria era erguida uma capela ou igreja, lendas eram criadas e novas casas constru\u00eddas com as pedras da regi\u00e3o. As rochas que n\u00e3o eram pass\u00edveis de ser removidas eram integradas nas paredes da casa que combinadas com as janelas pintadas de encarnado ou azul d\u00e3o car\u00e1cter e beleza.<\/p>\n
O encanto e magia da Beira Portuguesa transparece ao longo das 12 Aldeias Hist\u00f3ricas que se uniram para promover o turismo e desenvolver a regi\u00e3o. S\u00e3o elas: Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha a Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Pi\u00f3d\u00e3o, Sortelha e Trancoso<\/p>\n
Venha connosco conhecer as magn\u00edficas 12 Aldeias Hist\u00f3ricas de Portugal[\/vc_column_text][vc_empty_space][\/vc_column_inner][\/vc_row_inner][vc_row_inner css=”.vc_custom_1493189037548{margin-top: 25px !important;margin-bottom: 25px !important;}”][vc_column_inner][vc_column_text]<\/p>\n
[\/vc_column_text][vc_empty_space][vc_toggle title=”Castelo Novo” style=”square” color=”orange”]<\/p>\n
<\/p>\n
Protegida pela Serra da Gardunha, no Fund\u00e3o, a Aldeia do Castelo Novo foi doada, em testamento, por D Pedro Guterres \u00e0 Ordem dos Templ\u00e1rios. A aldeia cresceu em torno das suas muralhas, entre ruas sinuosas e gran\u00edticas onde se destacam os solares a paredes meias com casas modestas de portas e janelas coloridas. V\u00e1rias fontes embelezam e refrescam esta pequena aldeia cuja \u00e1gua escorre pelas ruas e vielas, n\u00e3o fosse este local escolhido pela f\u00e1brica das \u00c1guas do Alardo.<\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
O Castelo\u00a0<\/strong> – Acess\u00edvel atrav\u00e9s de um moderno passadi\u00e7o em ferro, permite visitar o que resta do Castelo concedido por D. Sancho I ao alcaide D. Pedro Guterres, em 1202. De arquitectura g\u00f3tica e manuelina tem planta irregular, pois assenta sobre um afloramento rochoso<\/p>\n Torre Sineira<\/strong> – Antiga torre de menagem faz parte das muralhas do castelo. Foi adaptada a campan\u00e1rio de Igreja, apresentando actualmente sinos e um rel\u00f3gio<\/p>\n Antigos Pa\u00e7os do Concelho –\u00a0<\/strong>Edif\u00edcio de fun\u00e7\u00f5es pol\u00edticas e administrativas. Distingue-se pelas\u00a0 suas arcadas e planta longitudinal de 2 andares. O piso t\u00e9rreo servia como cadeia e o piso superior de sal\u00e3o camar\u00e1rio<\/p>\n O Chafariz de D. Jo\u00e3o V<\/strong> –\u00a0 Conjunto barroco de grande ostenta\u00e7\u00e3o que homenageia a doa\u00e7\u00e3o real alimentada pelo ouro do Brasil durante o reinado de Dom Jo\u00e3o V<\/p>\n Pelourinho – <\/strong>Provavelmente do s\u00e9culo XVI, de estilo manuelino. Os ferros de sujei\u00e7\u00e3o no topo representam cabe\u00e7as de serpentes. O remate do Pelourinho apresenta uma pe\u00e7a com a Cruz de Cristo, o Escudo Nacional, a esfera armilar e motivos vegetais<\/p>\n Atelier de Hist\u00f3rias Criativas<\/strong> – Visite a Galeria Manuela Justino e conhe\u00e7a o projecto \u201cHist\u00f3rias Criativas\u201d. Um projecto muito bem conseguido entre as Aldeias Hist\u00f3ricas de Portugal em parceria com os munic\u00edpios. Lendas das 12 aldeias foram compiladas num livro “Lendas da tua Hist\u00f3ria” e Ana Almeida idealizou bonecos de trapos baseado nessas mesmas lendas<\/p>\n <\/p>\n A Igreja Matriz – <\/strong>A Igreja Matriz \u00e9 dedicada \u00e0 Senhora da Gra\u00e7a, cujos muros brancos contrastam com as formas barrocas das janelas e portais de granito.<\/p>\n Capela do Senhor da Miseric\u00f3rdia<\/strong>\u00a0 – Sabe-se que foi constru\u00eddo com o dinheiro proveniente das doa\u00e7\u00f5es,\u00a0 venda de ervas medicinais recolhidas na serra e donativos da fidalguia da aldeia.<\/p>\n O Chafariz da Bica –\u00a0<\/strong>Ao entrar na aldeia de Castelo Novo depara-se com o Chafariz da Bica. Constru\u00eddo no s\u00e9culo XVIII e de influ\u00eancia barroca ostenta o bras\u00e3o de D. Jo\u00e3o V<\/p>\n A Lagari\u00e7a – <\/strong>A Lagari\u00e7a \u00e9 um lagar de vinho comunit\u00e1rio que remonta aos s\u00e9culos VII e VIII. Composto por 2 pias em que as uvas eram pisadas na pia superior maior, correndo depois o mosto para a pia inferior.<\/p>\n Praia Fluvial – <\/strong>As refrescantes \u00e1guas da Ribeira de Alpreade criam uma pequena praia fluvial onde h\u00e1 um relvado com palhotas e mesas de merenda<\/p>\n Lenda de Belisandra e a praga dos gafanhotos<\/strong><\/p>\n Belisandra era uma rapariga acusada de bruxaria. Contava-se, pela aldeia, que ela controlava o sol e a chuva, curava doen\u00e7as, e ensinava a melhor maneira de conceber filhos var\u00f5es. Vivia na companhia do seu gato, perto da aldeia de Castelo Novo e era consultada em segredo j\u00e1 que em p\u00fablico todos se afastavam dela<\/p>\n Um dia uma praga de gafanhotos cobriu o c\u00e9u amea\u00e7ando as culturas. O povo na sua afli\u00e7\u00e3o recorreu a Belisandra que aconselhou a fazerem uma prociss\u00e3o a Nosso Senhor da Miseric\u00f3rdia. Reza a lenda que ainda a prociss\u00e3o ia no adro e j\u00e1 os gafanhotos caiam no ch\u00e3o<\/p>\n Ainda hoje se faz a prociss\u00e3o no primeiro fim de semana de Setembro<\/p>\n Esperamos que tenha gostado desta visita a Castelo Novo e que prossiga o seu caminho, na nossa companhia,\u00a0 para outra Aldeia Hist\u00f3rica[\/vc_toggle][vc_toggle title=”Castelo Mendo” style=”square” color=”orange”] <\/p>\n A aldeia de Castelo Mendo e o seu Castelo, erguido na primeira metade do s\u00e9culo XIII, durante o reinado de D. Sancho II (1223-1248), tiveram uma fun\u00e7\u00e3o defensiva face \u00e0 rivalidade com o reino de le\u00e3o. O foral atribu\u00eddo data de 1229 e h\u00e1 registo de uma feira franca desde essa altura.<\/p>\n A aldeia medieval de Castelo Mendo divide-se em 2 n\u00facleos. A igreja e o Castelo integram o Burgo Velho, de forma oval. O Burgo Novo, mais irregular, com ruas estreitas, integra a malha urbana dos s\u00e9culos XIV a XVII. As casas s\u00e3o geralmente de 2 pisos, em que o piso t\u00e9rreo destinava-se ao gado e o piso superior \u00e0 habita\u00e7\u00e3o<\/p>\n Hoje, Castelo Mendo conserva ainda a sua tra\u00e7a antiga, com casas de janelas manuelinas e varandas alpendradas.<\/p>\n <\/p>\n Castelo – <\/strong>O Castelo foi constru\u00eddo no s\u00e9culo XIII-XIV. No extremo sul da cidadela permanece uma porta que conduzia \u00e0 parte mais antiga do castelo.<\/p>\n Igreja de Santa Maria do Castelo –\u00a0<\/strong>Apesar da ru\u00edna em que a Igreja se encontra ao subir a pequena escadaria entra-se num mundo m\u00e1gico. Conserva pouco mais que as paredes, a base do p\u00falpito e uma escada, no entanto, esta igreja a c\u00e9u aberto \u00e9 fascinante e transporta-o para uma outra dimens\u00e3o.<\/p>\n Antiga Domus Municipalis – <\/strong>O edif\u00edcio que englobava a Cadeia, o Tribunal e a Casa da C\u00e2mara. Hoje alberga o Posto de Turismo e \u00e9 onde funciona o Museu do Tempo e dos Sentidos, dedicado \u00e0 agricultura<\/p>\n A hist\u00f3ria de Mendo e Menda – <\/strong>Na fachada da antiga Casa da C\u00e2mara encontrar\u00e1 a figura esculpida de Mendo. Do lado oposto, na parede de uma casa r\u00fastica a figura de uma mulher, a Menda. H\u00e1 quem diga que ambos viveram uma grande paix\u00e3o, em sil\u00eancio, atrav\u00e9s da contempla\u00e7\u00e3o m\u00fatua.<\/p>\n Pelourinho –\u00a0<\/strong>O largo principal tem a Igreja Matriz e ao lado est\u00e1 o pelourinho. \u00c9 o mais alto de Portugal ao atingir sete metros. Termina com um capitel em formato de gaiola.<\/p>\n A porta dos Berr\u00f5es, onde existem dois berr\u00f5es celtas – <\/strong>Os Berr\u00f5es s\u00e3o est\u00e1tuas esculpidas em pedra gran\u00edtica, com figuras zoom\u00f3rficas. As figuras mais frequentes s\u00e3o as de porcos machos. O voc\u00e1bulo berr\u00e3o foi inspirado no termo usado para designar os porcos n\u00e3o castrados.<\/p>\n O que Saborear<\/strong><\/p>\n Experimente a Bola Parda, uma delicia que aparece na altura do Natal<\/p>\n Obrigado por visitar Castelo Mendo com holiday-active.com[\/vc_toggle][vc_toggle title=”Almeida” style=”square” color=”orange”] <\/p>\n Situada num planalto sobre o Rio C\u00f4a, Almeida foi palco de diversas guerras entre Castelhanos e Portugueses, sendo conquistada em definitivo por D. Dinis em 1296.<\/p>\n V\u00e1rias reestrutura\u00e7\u00f5es e amplia\u00e7\u00f5es das fortifica\u00e7\u00f5es foram feitas nomeadamente por D. Dinis e D. Manuel mas foi em 1640 que a grande fortaleza abaluartada em forma de estrela foi erguida. S\u00e3o 2500 metros de muralhas com a forma de uma estrela de 12\u00a0 pontas, que permitia fazer fogo cruzado, e ainda rodeada por um fosso de 12m de profundidade e 62m de largura. Tal engenharia militar conseguiu fazer frente \u00e0s investidas dos ex\u00e9rcitos espanh\u00f3is durante as Guerras da Restaura\u00e7\u00e3o da Independ\u00eancia<\/p>\n A explos\u00e3o do paiol em 1810, por altura das Invas\u00f5es Francesas arrasou parte da vila. O cerco de Almeida come\u00e7ou a 24 de julho e por mais de um m\u00eas foi eficaz at\u00e9 que os Franceses decidiram bombardear de forma constante a localidade, lan\u00e7ando mais de 6 mil granadas. Por infort\u00fanio uma atingiu um barril de p\u00f3lvora, provocando a explos\u00e3o de todo o paiol originando um mar de chamas. No meio desta cat\u00e1strofe, milagrosamente, come\u00e7ou a nevar abafando as chamas devoradoras. Sobre os destro\u00e7os apareceu a imagem de Nossa Senhora das Neves.<\/p>\n Hoje h\u00e1 recria\u00e7\u00f5es hist\u00f3ricas do Cerco de Almeida no \u00faltimo fim de semana de Agosto. A Casa do Traje disponibiliza trajes da \u00e9poca para que cada visitante fa\u00e7a parte deste evento e at\u00e9 h\u00e1 uma moeda pr\u00f3pria do evento para trocas comerciais<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Portas de entrada em Almeida – <\/strong>As portas gigantes, muitas vezes duplas, de Almeida protegiam a aldeia em caso de ataque, e abrigo dos soldados que ai serviam, por isso no interior encontrar\u00e1 grandes lareiras e no exterior uma latrina de pedra.<\/p>\n Portas de S. Francisco ou Portas da Cruz – <\/strong>S\u00e3o estruturas duplas, abertas em t\u00fanel, aos quais se acede por pontes de alvenaria. Defendidas por revelins, resistiram \u00e0s cargas explosivas. Em cima est\u00e3o representadas as armas reais<\/p>\n Como a pra\u00e7a \u00e9 uma cintura de muralhas, a comunica\u00e7\u00e3o com o exterior s\u00f3 poderia ser feito atrav\u00e9s desta porta e da de Santo Ant\u00f3nio<\/p>\n Muralha – <\/strong>A fortifica\u00e7\u00e3o remonta ao per\u00edodo imediatamente posterior \u00e0 restaura\u00e7\u00e3o da independ\u00eancia e ao receio de uma resposta Castelhana. A planta apresenta um forma hexagonal e come\u00e7ou a ser constru\u00edda em 1640 terminando quatro d\u00e9cadas depois<\/p>\n Quartel das Esquadras –\u00a0<\/strong>Mandado erigir pelo Conde de Lippe (reorganizador do ex\u00e9rcito portugu\u00eas)\u00a0 no s\u00e9c. XVIII, este edif\u00edcio de caracter\u00edsticas barrocas serviu como Quartel de Infantaria. Na sua fachada ostenta bras\u00e3o real.<\/p>\n Ru\u00ednas do Castelo – <\/strong>Do castelo medieval entretanto destru\u00eddo restam apenas os alicerces e o fosse original. De planta subquandrangular era defendida por torre\u00f5es circulares. Erguido provavelmente no tempo de Dom Dinis.<\/p>\n O castelo foi um dos mais elegantes e famosos da raia. Nas terceiras invas\u00f5es Francesas uma violenta explos\u00e3o destruiu-o<\/p>\n Visitar o Picadeiro d\u2019El Rei – <\/strong>Um picadeiro bem conservado que oferece aulas de volteio e sela. Promove passeios a cavalo ou em charretes pela aldeia com uma breve explica\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica dos v\u00e1rios locais por onde passam<\/p>\n Casa da roda dos Expostos<\/strong> – No s\u00e9culo XIX foram institu\u00eddas as Casas da Roda dos Expostos, as quais desempenharam um papel social fundamental no acolhimento das crian\u00e7as abandonadas. Situada estrategicamente na rua da Muralha, junto a uma porta, esta janela possui um mecanismo girat\u00f3rio que faz com que quem recebe a crian\u00e7a n\u00e3o veja quem a l\u00e1 colocou<\/p>\n Cemit\u00e9rio –\u00a0<\/strong>O cemit\u00e9rio com ar abandonado, junto \u00e0 torre do rel\u00f3gio, det\u00e9m-nos e retira-nos qualquer tipo de presun\u00e7\u00e3o que possamos ter com a sua inscri\u00e7\u00e3o sobre fachada<\/p>\n \u201c\u00d3 tu quem quer que \u00e9s. Repara como eu estou. Eu j\u00e1 fui como tu \u00e9s E tu ser\u00e1s como eu sou\u201d.<\/p>\n Carpe diem<\/p>\n Museu Hist\u00f3rico Militar de Almeida – <\/strong>Conhecido como Casamatas ou Quart\u00e9is Velhos, o museu localiza-se no subsolo do Baluarte de S\u00e3o Jo\u00e3o de Deus. S\u00e3o vinte casas subterr\u00e2neas que serviam de alojamento da Infantaria, hoje cont\u00eam o testemunho b\u00e9lico dos povos que aqui passaram<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Ginjinha de Almeida<\/strong> – Na pequena Casa da Amelinha, fundada em 1883, encontrar\u00e1 esta del\u00edcia.[\/vc_toggle][vc_toggle title=”Castelo Rodrigo” style=”square” color=”orange”] <\/p>\n A aldeia de Castelo Rodrigo foi uma terra cuja governa\u00e7\u00e3o foi repartida entre os dois lados da fronteira.<\/p>\n Uma povoa\u00e7\u00e3o medieval fundada por Afonso IX de Le\u00e3o ap\u00f3s a conquista do territ\u00f3rio de Riba-C\u00f4a aos mu\u00e7ulmanos, fazendo parte de um conjunto de fortifica\u00e7\u00f5es ao longo da margem deste rio<\/p>\n D. Dinis, conquista Castelo Rodrigo ao monarca leon\u00eas e mandou reconstruir o seu castelo e a cintura amuralhada Apesar da Restaura\u00e7\u00e3o da Independ\u00eancia de Portugal em 1640, a aldeia de Castelo Rodrigo, continuava a viver em sobressalto com os espanh\u00f3is a tentarem a todo o custo reassumir o dom\u00ednio perdido.<\/p>\n A 7 de Julho de 1664 ocorreu a Batalha da Salgadela. Uma for\u00e7a Espanhola de 5.000 homens sob o comando do Duque de Ossuna, for\u00e7ou a sua entrada em territ\u00f3rio portugu\u00eas pela fronteira da Beira, impondo o cerco \u00e0 vila de Castelo Rodrigo que na altura apenas estava guarnecido com 150 homens.<\/p>\n Nas muralhas, massacrados pelas balas inimigas, os soldados portugueses corriam de um lado para o outro tentando iludir os espanh\u00f3is e dar a impress\u00e3o de que o seu n\u00famero era maior do que aquele que a triste realidade representava, rezando com fervor a Santa Maria de Aguiar, Padroeira do Concelho, e cujo convento se avista a curta dist\u00e2ncia<\/p>\n Reza a lenda que uma mulher, indiferente ao perigo e \u00e0 algazarra, percorria o recinto perto do castelo apanhando as balas do ch\u00e3o oferecendo-as aos soldados portugueses que tanta falta lhes faziam. Os espanh\u00f3is, ao verem tal desplante, apontavam-lhe as armas e disparavam incansavelmente, mas, como por milagre, as balas caiam-lhe aos p\u00e9s. A certo momento a senhora eleva-se no ar e desaparece no meio das nuvens.<\/p>\n Era Nossa Senhora de Aguiar, Padroeira de Castelo Rodrigo, que os tinha socorrido,<\/p>\n Anualmente, em Castelo Rodrigo, \u00e9 recriado esta batalha com a popula\u00e7\u00e3o trajado a rigor. Foi uma das batalhas mais decisivas no per\u00edodo da Restaura\u00e7\u00e3o e o sucesso portugu\u00eas nesta regi\u00e3o fronteiri\u00e7a foi fulcral para a preserva\u00e7\u00e3o de independ\u00eancia<\/p>\n <\/p>\n O Castelo<\/strong>\u00a0 – Com o tratado de Alcanizes, em 1297, D. Dinis mandou reconstruir o seu castelo e a cintura amuralhada que era apoiada por torre\u00f5es semicirculares. D. Fernando repara as muralhas ap\u00f3s as lutas \u00e1speras no reinado de D. Jo\u00e3o I e no s\u00e9culo XVI D. Manuel reedifica a fortaleza.<\/p>\n Estava em avan\u00e7ado estado de degrada\u00e7\u00e3o n\u00e3o s\u00f3 pelo tempo como tamb\u00e9m pela sua popula\u00e7\u00e3o que submetida \u00e0 reg\u00eancia de Crist\u00f3v\u00e3o Mouro o considerava s\u00edmbolo do dom\u00ednio espanhol e o arrasou.<\/p>\n No entanto, gra\u00e7as \u00e0 sua admir\u00e1vel recupera\u00e7\u00e3o, em 1990, oferece agora uma aut\u00eantica viagem no tempo mal se passa pelas suas portas<\/p>\n Pal\u00e1cio de Crist\u00f3v\u00e3o de Moura – <\/strong>A constru\u00e7\u00e3o iniciou-se em 1590 no que seria a antiga alc\u00e1\u00e7ova do castelo. Foi mandado construir por Crist\u00f3v\u00e3o de Moura, vice-rei de Portugal por nomea\u00e7\u00e3o de D. Filipe II. No final do dom\u00ednio filipino a popula\u00e7\u00e3o incendiou o pal\u00e1cio<\/p>\n Porta Principal do Castelo –\u00a0<\/strong>Ladeado por dois torre\u00f5es com os bras\u00f5es reais, obra do reinado de D Dinis, tinha por cima da sua entrada um balc\u00e3o com matac\u00e3es (pequena varanda que permitia o tiro vertical sobre quem se aproximasse), de que ainda sobrevivem os apoios. Crist\u00f3v\u00e3o de Moura acrescentou um front\u00e3o com bras\u00e3o<\/p>\n Torre do rel\u00f3gio –\u00a0<\/strong>instalado num dos 13 antigos torre\u00f5es a torre tem um rel\u00f3gio movido com pesos<\/p>\n Seteiras e Troeiras –\u00a0<\/strong>As seteiras eram pequenas frestas verticais para o tiro com arco. As troeiras permitiam o tiro com armas de fogo<\/p>\n Pelourinho –\u00a0<\/strong>Testemunho do poder de Castelo Rodrigo com a atribui\u00e7\u00e3o do Foral por D. Manuel I \u00e9 constru\u00eddo um Pelourinho de 5 degraus<\/p>\n A igreja de Nossa Senhora de Rocamador e a sua imagem de Santiago Mata-mouros<\/strong> – A Igreja Matriz de Castelo Rodrigo, de tra\u00e7a rom\u00e2nica, tem como padroeira nossa Senhora de Rocamador. Igreja edificada no s\u00e9culo XIII por uma confraria de frades hospitaleiros cuja fun\u00e7\u00e3o principal seria a de apoiar os romeiros que se dirigiam para Santiago de Compostela.<\/p>\n No interior da Igreja Matriz encontra-se a imagem de Santiago Matamouros pisando a figura dum guerreiro mouro.<\/p>\n Cisterna Medieval – <\/strong>Acredita-se que poder\u00e1 ter sido uma antiga sinagoga. Com duas entradas, uma de estilo g\u00f3tico outra \u00e1rabe, davam acesso uma ao local de culto, e outra ao Mikv\u00e9 que se destinaria a banhos lit\u00fargicos. A destrui\u00e7\u00e3o da sinagoga ter\u00e1 ocorrido aquando da expuls\u00e3o dos judeus, ordenada por D. Manuel I, tendo sido reaproveitada posteriormente para cisterna\/reservat\u00f3rio de \u00e1gua.<\/p>\n Cadeira do Rei:<\/strong> Um assento escavado na rocha<\/p>\n Adega de Castelo Rodrigo:<\/strong> Uma das mais modernas e din\u00e2micas adegas da regi\u00e3o. Produz um vinho \u00fanico no mundo feito a partir de uvas brancas e a partir das quais adquire uma curiosa colora\u00e7\u00e3o rosa-salm\u00e3o.<\/p>\n Borrego da Marofa<\/strong> – Criado na serra da Marofa adquire um sabor singular. Experimente tamb\u00e9m os enchidos locais, em especial a chouri\u00e7a de ossos<\/p>\n Am\u00eandoas Doces – <\/strong>\u00a0Vendidas no Sabores da Geninha e Sabores do Castelo<\/p>\n Cantinho Caf\u00e9 – <\/strong>Cerveja artesanal<\/p>\n Esperamos que tenha gostada de visitar Castelo Rodrigo. At\u00e9 breve[\/vc_toggle][vc_toggle title=”Trancoso” style=”square” color=”orange”] A aldeia de Trancoso \u00e9 uma aula de hist\u00f3ria em pedra.<\/p>\n \u00c9 uma das principais aldeias de Portugal medieval. A sua posi\u00e7\u00e3o estrat\u00e9gica foi fundamental para a preserva\u00e7\u00e3o da independ\u00eancia nacional e manuten\u00e7\u00e3o das fronteiras.<\/p>\n Perten\u00e7a de D. Cham\u00f4a Rodrigues, em 960, foi alvo de constantes disputas entre ex\u00e9rcitos crist\u00e3os e mu\u00e7ulmanos, e nas d\u00e9cadas seguintes, entre portugal e os reinos vizinhos. Conquistada por D Afonso Henriques, em 1160, conheceu um per\u00edodo de grande desenvolvimento comercial e populacional pelo que D. Dinis mandou alargar o per\u00edmetro das muralhas. Foi aqui, em Trancoso, que D Dinis celebrou as suas bodas com a Rainha Santa, D. Isabel de Arag\u00e3o, em 1282<\/p>\n Durante a crise din\u00e1stica que se sucedeu \u00e0 morte de D. Fernando Trancoso foi palco do confronto entre ex\u00e9rcitos apoiantes do Mestre de Avis I e tropas castelhanas (Batalha de S Marcos). O ex\u00e9rcito portugu\u00eas infligiu duras perdas \u00e0s for\u00e7as castelhanas, contribuindo em larga medida para a retumbante vit\u00f3ria de Aljubarrota<\/p>\n Com a instala\u00e7\u00e3o da inquisi\u00e7\u00e3o em Portugal (1536) a vila de Trancoso, que albergava uma das mais numerosas comunidades Judaicas das Beiras, viveu momentos conturbados. Mais de 500 processos foram instaurados aos Crist\u00e3os- Novos de Trancoso, essencialmente por pr\u00e1ticas de juda\u00edsmo<\/p>\n Trancoso pertence \u00e0 rede de Aldeias Hist\u00f3ricas, uma aldeia de grande beleza enaltecida pelas suas ruas bordadas com hort\u00eansias em flor e simpatia da sua gente. Uma terra que parece brotar artistas como \u00e9 o caso de Gon\u00e7alo Anes, mais conhecido como o Bandarra e a pintora Eduarda Lapa.<\/p>\n <\/p>\n O Castelo – <\/strong>Foraleza anterior \u00e0 nacionalidade foi refor\u00e7ada por D. Dinis que mandou acrescentar-lhe cinco torres ameadas. A cerca de muralhas foi restaurada em 1173, 1282, 1530 e 1940<\/p>\n Torre de menagem – <\/strong>Torre mo\u00e7\u00e1rabe, j\u00e1 referida em 961, foi depois incorporada no recinto do castelo passando a desempenhar a fun\u00e7\u00e3o de torre de menagem<\/p>\n Muralhas – <\/strong>Inclui 5 torres de planta rectangular, coroadas por parapeitos com ameias pentagonais. A sexta torre, voltada a leste, de planta quadrada n\u00e3o ameada corresponde na realidade \u00e0 capela mor da muito arruinada Capela de Invoca\u00e7\u00e3o a Santa Maria Madalena<\/p>\n Descubra as v\u00e1rias inscri\u00e7\u00f5es deixadas pelos homens que constru\u00edram este castelo. A sua assinatura talhada em pedra<\/p>\n A Judiaria e a Casa do Gato Preto – <\/strong>A Casa do Gato Preto, tamb\u00e9m conhecida por Casa do Le\u00e3o de Jud\u00e1, \u00e9 um dos maiores legados do patrim\u00f3nio material judaico de Trancoso. Antiga sinagoga e resid\u00eancia do rabino apresenta na sua fachada v\u00e1rias representa\u00e7\u00f5es sendo uma delas identificada como o Le\u00e3o de Jud\u00e1, s\u00edmbolo de uma das tribos de Israel. Poder\u00e1 saber mais no Centro de Interpreta\u00e7\u00e3o Judaico Isaac Cardoso<\/strong>, instalado no n\u00facleo da antiga judiaria. Alberga uma r\u00e9plica de uma sinagoga sefardita que todos podem usufruir<\/p>\n <\/p>\n O antigo quartel-general de Beresford –\u00a0<\/strong>Foi em Trancoso, em 1809, que o General Beresford montou quartel general enquanto esteve em Portugal como aliado contra as invas\u00f5es napole\u00f3nicas. Utilizou para tal esta casa do s\u00e9culo XIV e foi posteriormente agraciado com o t\u00edtulo de Conde de Trancoso<\/p>\n Porta d’El Rei <\/strong>\u00a0– A Porta d’ El Rei, assim chamada por ser por onde os reis entravam na vila vindos de Lisboa ou Coimbra. Apresenta o bras\u00e3o com as armas reais e concelhias<\/p>\n Capela de S\u00e3o Bartolomeu –\u00a0<\/strong>A imponente Porta d’El Rei \u00e9 a entrada principal nas muralhas e tamb\u00e9m uma homenagem a D. Dinis que aqui celebrou o seu matrim\u00f3nio com Isabel de Arag\u00e3o, em 1282, na Ermida de S\u00e3o Bartolomeu.<\/p>\n D. Dinis ofereceu a vila \u00e0 Rainha Santa, em dote, e instituiu a feira franca, na origem da grande Feira de Trancoso que ainda acontece a partir de 15 de Agosto, dia da padroeira Nossa Senhora da Fresta.<\/p>\n Feira de Trancoso – <\/strong>\u201cA mais antiga feira do Pa\u00eds\u201d \u00e9 a feira de de S Bartolomeu, que ocorre anualmente em Agosto. J\u00e1 mencionada no auto de Mofina Mendes de Gil Vicente \u201cVou-me \u00e0 feira de Trancoso. Logo nome de Jesu. E farei dinheiro grosso, de que este azeite render\u201d<\/p>\n At\u00e9 l\u00e1 pode visitar o mercado semanal que ocorre todas as sextas feiras de manh\u00e3<\/p>\n Padre Costa – <\/strong>O Padre Costa, Prior de Trancoso, \u00e9 acusado de ser pai de 299 filhos concebidos em 53 mulheres. Inicialmente sentenciado a ser degradado e arrastado pelas ruas preso a cavalos foi depois perdoado, alegadamente por D. Jo\u00e3o II, que o viu como o Povoador das Beiras<\/p>\n Bandarra – <\/strong>Bandarra, de seu nome Gon\u00e7alo Anes nasceu em Trancoso no s\u00e9culo XVI. Poeta, profeta e sapateiro usava os acontecimentos da terra e do Pa\u00eds para versejar e profetizar.<\/p>\n Deu-se um caso que um almocreve trouxe um par de botas para arranjar. Ao querer pagar, Bandarra n\u00e3o quis cobrar e profetizou os seguintes versos: \u201cIr\u00e1s e vir\u00e1s e na pra\u00e7a me achar\u00e1s, meio dentro, meio fora e ent\u00e3o me pagar\u00e1s.\u201d Anos mais tarde o almocreve regressou no dia em que os sinos anunciavam a morte do sapateiro. Encontrou o defunto meio dentro\u00a0 meio fora da igreja por n\u00e3o ter dinheiro para pagar o funeral. Compreendeu ent\u00e3o o vatic\u00ednio e pagou as despesas do enterro. O seu t\u00famulo encontra-se na igreja de S\u00e3o Pedro<\/p>\n Viste a Casa Bandara e conhe\u00e7a um pouco mais da sua vida e profecias.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Casa Prista –<\/strong>Uma casa que desde 1917 se dedica ao com\u00e9rcio e transforma\u00e7\u00e3o das melhores carnes, frutas e legumes.<\/p>\n Sardinhas Doces – <\/strong>Doce de origem conventual \u00e9 feito com massa tenra, pincelada com chocolate e recheada com am\u00eandoas, ovos e a\u00e7\u00facar. A forma de uma sardinha numa terra que n\u00e3o tem liga\u00e7\u00e3o ao mar \u00e9 explicado pelo facto que muitas das freiras vinham do litoral para a Beira e mitigavam as saudades que tinham do mar criando estas formas.<\/p>\n <\/p>\n Esperamos por si na pr\u00f3xima aldeia hist\u00f3rica[\/vc_toggle][vc_toggle title=”Sortelha” style=”square” color=”orange”] <\/p>\n Sortelha \u00e9 um pequeno povoado que manteve a sua tra\u00e7a medieval patente nas suas ruas sinuosas e estreitas.<\/p>\n Entalado por entre grandes rochas, o Casario em granito com mais de 800 anos \u00e9 testemunhos da viv\u00eancia dos seus antigos habitantes carinhosamente apelidadas de \u201clagartixos\u201d. Sortelha prima pela sua autenticidade e primor na sua recupera\u00e7\u00e3o. Uma aldeia hist\u00f3rica cativante, parada no tempo, que merece, sem d\u00favida, a sua visita<\/p>\n Devido \u00e0 proximidade de Sortelha com o vizinho reino de Castela D Sancho II incentivou o seu repovoamento em 1228. Desta data \u00e9 prov\u00e1vel a constru\u00e7\u00e3o do castelo. A cerca da muralha foi mandada refor\u00e7ar por D. Dinis no s\u00e9culo XIII. Um s\u00e9culo depois D. Fernando mandou construir a segunda cerca. Em 1510 D. Manuel I renovou o foral mencionando que os seus habitantes n\u00e3o eram obrigados a dar hospedaria a “grandes e pequenos” do reino<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n O Castelo de Sortelha<\/strong> – No topo de um impressionante levantamento gran\u00edtico o Castelo de Sortelha desempenhou um papel estrat\u00e9gico nas opera\u00e7\u00f5es militares da Guerra da Restaura\u00e7\u00e3o e nas Guerras Peninsulares. Era o \u00faltimo ref\u00fagio da popula\u00e7\u00e3o em caso de ataque, pelo que se erguia num ponto alto e de f\u00e1cil defesa. \u00c9 de estilo rom\u00e2nico e g\u00f3tico com interven\u00e7\u00f5es manuelinas.<\/p>\n Matac\u00e3es – <\/strong>Sobre a porta de entrada do Castelo de Sortelha vemos uma varanda com matac\u00e3es, que permitia alvejar de cima o inimigo que se aproximasse.<\/p>\n Torre de Menagem e Cisterna – <\/strong>Instalada sobre um penhasco que ocupa cerca de metade do terreiro. De forma quadrangular encontra-se ado\u00e7ada \u00e0 muralha do lado noroeste e o seu acesso era feito por uma escada de madeira que podia ser retirada para dificultar a entrada de atacantes.<\/p>\n No solo do recinto interior est\u00e1 a cisterna que fornecia \u00e1gua necess\u00e1ria em caso de cerco<\/p>\n Cerca da Vila – <\/strong>Tem um tra\u00e7ado ovalado e irregular. H\u00e1 quatro portas reais e duas falsas. Na ombreira direita da Porta Nova est\u00e3o gravadas as medidas padr\u00e3o: a vara(110 cm) e o c\u00f4vado (66 cm), um ind\u00edcio da feira medieval pr\u00f3xima Porta da Trai\u00e7\u00e3o – <\/strong>Colocada num ponto pouco vis\u00edvel, permitia a chegada de refor\u00e7os de forma discreta, ou, em \u00faltimo caso, a fuga dos moradores<\/p>\n Antiga Casa da C\u00e2mara e Cadeia – <\/strong>Fica situada no Largo do Pelourinho e a sua constru\u00e7\u00e3o remonta ao s\u00e9culo XVI. Uma constru\u00e7\u00e3o de 2 pisos em que no piso inferior, embutido na muralha, funcionava a cadeia e no piso superior inicialmente a C\u00e2mara e posteriormente a escola prim\u00e1ria<\/p>\n Pelourinho – <\/strong>Com tra\u00e7a manuelina ergue-se no sop\u00e9 do castelo. Assenta sobre 6 degraus<\/p>\n Jardim do Anel<\/strong> – Um pequeno jardim a seguir ao largo do Pelourinho com v\u00e1rias pe\u00e7as esculpidas entre elas um elefante e claro est\u00e1, um anel. O nome Sortelha deriva da palavra castelhana \u201csortija\u201d, que significa anel. Associa-se esta designa\u00e7\u00e3o ao jogo em que cavaleiros tinham de fazer com que as setas passassem no centro de um anel.<\/p>\n Igreja Matriz – <\/strong>Erguida no centro do povoado a Igreja de Nossa Senhora das Neves apresenta na porta a inscri\u00e7\u00e3o do ano de 1573. Tem 5 altares sendo o altar mor de talha. O tecto \u00e9 mudjar<\/p>\n Artesanato – <\/strong>Pe\u00e7as de artesanato em bracejo, uma palha verde que permite ser trabalhada com o aux\u00edlio de r\u00e1fia para fazer cestos, chap\u00e9us, bases e vassouras.<\/p>\n Cabe\u00e7a de Velha – <\/strong>Uma forma\u00e7\u00e3o gran\u00edtica desgastada pelo vento e chuva adquiriu uma forma curiosa semelhante a uma fisionomia de uma velha.<\/p>\n Sobre a Lenda do Beijo sem Fim – <\/strong>Reza a lenda que a filha do Alcaide de Sortelha ter-se-\u00e0 apaixonado pelo pr\u00edncipe mouro respons\u00e1vel pelo cerco do castelo. Desconfiada, a m\u00e3e sempre vigilante seguiu a filha. Praticante de bruxarias, assim que os dois se beijaram, amaldi\u00e7oou-os, transformando-os em pedra. Surgiram, assim, os curiosos penedos de Sortelha, que at\u00e9 hoje s\u00e3o conhecidos como as Pedras do Beijo Eterno.<\/p>\n Torre Sineira – <\/strong>Torre Sineira, implantada no topo de um penedo fora de muralhas. \u00c9 uma constru\u00e7\u00e3o arcaica, a que se acede por uma escadaria, em que muitos dos seus degraus s\u00e3o talhados na rocha<\/p>\n Uma aldeia encantadora muito bem mantida, n\u00e3o acha?[\/vc_toggle][vc_toggle title=”Marialva” style=”square” color=”orange”] Foi uma aldeia com alguma relev\u00e2ncia durante o per\u00edodo romano.<\/p>\n Em 1179, recebeu o foral de D. Afonso Henriques e o privil\u00e9gio de ser governada apenas por um senhor- o pr\u00f3prio rei. Como v\u00e1rias vilas da regi\u00e3o prosperou no s\u00e9culo XIII sendo atribu\u00eddo a carta de feira por D. Dinis em 1286.<\/p>\n O projecto de Aldeias Hist\u00f3ricas de Portugal tem como objectivo, entre outros, que as aldeias que dele fazem parte sejam visit\u00e1veis e tamb\u00e9m habit\u00e1veis. S\u00e3o um exemplo disso o empreendimento Casas do C\u00f4ro<\/a>, um boutique hotel, vilas e spa que recuperaram muitas das casas de Marialva. Mantiveram o tra\u00e7o e encanto que caracteriza estas aldeias beir\u00e3s enquanto proporciona emprego a quem ainda l\u00e1 habita.<\/p>\n Um local em que se saboreia o correr do tempo e das esta\u00e7\u00f5es Se for no in\u00edcio do inverno apanha o varejar das oliveiras centen\u00e1rias para a apanha a azeitona. Em finais de Fevereiro encontrar\u00e1 as amendoeiras em flor, Setembro as vindimas.<\/p>\n Um o\u00e1sis de descanso e tranquilidade.<\/p>\n Castelo de Marialva<\/strong> – De estilo rom\u00e2ntico foi mandado construir no s\u00e9culo XII ou no in\u00edcio do S\u00e9culo XIII integrado no esfor\u00e7o de defesa das novas fronteiras do reino<\/p>\n Torre de Menagem – <\/strong>Tem planta rectangular e ter\u00e1 sido acrescentada ao castelo no s\u00e9culo XIII. Servia n\u00e3o s\u00f3 como torre de vigia como acomoda\u00e7\u00e3o de visitantes<\/p>\n Porta do Anjo da Guarda ou de S. Miguel – <\/strong>D\u00e1 acesso ao interior das muralhas. A\u00ed encontra o nicho com o anjo da guarda assim como a grava\u00e7\u00e3o das medidas utilizadas (da vara, do c\u00f5vado e do palmo)<\/p>\n Muralha – <\/strong>Est\u00e1 implantada a meia encosta acompanhando a pr\u00f3pria topografia<\/p>\n<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
Sobre Castelo Mendo<\/strong><\/h3>\n
O que visitar em Castelo Mendo<\/h3>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
Sobre Almeida<\/strong><\/h3>\n
O que visitar em Almeida<\/h3>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
O que Saborear<\/strong><\/h3>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
Sobre Castelo Rodrigo<\/strong><\/h3>\n
\nCastelo Rodrigo durante a crise din\u00e1stica de 1383-1385 jurou fidelidade ao partido Castelhano e \u00e0 herdeira Beatriz recusando a entrada ao Mestre de Avis. Posteriormente D. Jo\u00e3o I ordenou, por puni\u00e7\u00e3o, que Castelo Rodrigo passasse a ostentar as suas armas reais com o elmo invertido, s\u00edmbolo de Bras\u00e3o Difamado.
\nCom a subida ao trono de Filipe I, o monarca oferece ao seu secret\u00e1rio, Crist\u00f3v\u00e3o de Moura, natural da terra, o t\u00edtulo de Conde de Castelo Rodrigo. Seu sucessor, D Filipe II concedeu-lhe o t\u00edtulo de Marqu\u00eas e vice-rei de Portugal, algo que foi profundamente rejeitado pelos portugueses<\/p>\nO que visitar em Castelo Rodrigo<\/h3>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
O que Saborear<\/h3>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
A \u00a0Lenda de Orfa\u00a0<\/strong> – Reza a lenda que o nome Serra da Marofa adv\u00e9m de um cavaleiro crist\u00e3o que se enamorou pela filha de um judeu rico, refugiado em Castelo Rodrigo, de seu nome Orfa . Acabou por dar nome \u00e0 serra, uma vez que o cavaleiro afirmava que ia \u201damar Orfa\u201d o que resultou em Marofa<\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
<\/h3>\n
Sobre Trancoso<\/strong><\/h3>\n
O que visitar em Trancoso<\/h3>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
O que Saborear<\/h3>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
Sobre Sortelha<\/strong><\/h3>\n
\u00a0Sortelha, o que visitar<\/h3>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
\n<\/strong><\/p>\n<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
<\/h3>\n
Sobre Marialva<\/strong><\/h3>\n
<\/h3>\n
O que visitar em Marialva<\/h3>\n
<\/strong><\/p>\n
<\/p>\n
<\/p>\n
<\/strong><\/p>\n